terça-feira, 13 de agosto de 2013

CRESCIMENTO – GH; O HORMÔNIO DE CRESCIMENTO AGE DIRETAMENTE SOBRE A DIVISÃO E MULTIPLICAÇÃO CELULAR DOS CONDRÓCITOS DA CARTILAGEM, POR ISSO DESCRITO COMO ANABÓLICO – ENDOCRINOLOGISTAS – NEUROENDOCRINOLOGISTAS.

Os efeitos do hormônio do crescimento nos tecidos do organismo podem ser geralmente descritos como anabólicos (efeito construtivo). Da mesma forma que a proteína de outros hormônios, o GH age por meio da interação com um receptor específico encontrado na superfície das células. O ganho de altura conseguido durante a infância é o melhor efeito conhecido da ação do GH e parece ser estimulado por no mínimo dois mecanismos: 

1. O GH estimula diretamente a divisão e multiplicação dos condrócitos da cartilagem. Estas são as células primárias encontradas nas extremidades dos ossos longos das crianças (braços, pernas, dedos).

2. O GH também estimula a produção do Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1 (IGF-1 em inglês, antigamente conhecido como Somatomedina C), um hormônio homólogo à pro-insulina. O fígado é o alvo principal do GH neste processo e é o principal local de produção de IGF-1. O IGF-1 estimula o crescimento em inúmeros tecidos, e é gerado nesses tecidos-alvos, o que faz dele tanto um hormônio endócrino quanto um hormônio autócrino/parácrino.

Embora o ganho de altura seja o melhor efeito conhecido do GH, o hormônio também exerce muitas outras funções metabólicas. O GH aumenta a retenção de cálcio e aumenta a mineralização dos ossos; aumenta a massa muscular; induz à síntese de proteínas e o crescimento de vários órgãos do corpo. 

O hormônio também estimula o sistema imunológico e tem um papel na homeostase de energia do organismo: ele reduz o consumo de glicose por parte do fígado, que é um efeito oposto ao da insulina. Também contribui para a manutenção e funcionamento das ilhotas pancreáticas; tende a promover lipólise, que resulta em alguma redução do tecido adiposo (gordura corporal) e no aumento de ácidos graxos livres e glicerol na corrente sanguínea. Ele também promove a queima de gordura ao mover gordura armazenada para a corrente sanguínea para ser utilizada como energia. Por conta desse efeito mobilizador de gordura, o GH reduz a quantidade de glicose e proteínas usada como combustível. Então, altos níveis de GH protegem a perda de massa magra e resultam em alguma redução do tecido adiposo. A estatura final, no entanto, não é regida exclusiva e simplesmente pela quantidade de GH à qual é submetido o indivíduo. Trata-se de uma conjunção de fatores que inclui outros hormônios, mas mais fundamentalmente qual é a resposta que cada tecido pode dar a uma oferta maior de GH; em outras palavras, depende da programação genética do indivíduo. Se os níveis séricos de GH de um determinado indivíduo ainda em fase de crescimento são normais, somente haverá alteração significativa de estatura se este indivíduo receber cargas consideravelmente acima de seu nível padrão (que é normal, por hipótese). Entretanto, sob cargas sensivelmente acima do normal, os diversos tecidos respondem de maneiras diferentes (respostas descompassadas, desequilibradas, desproporcionais) e problemas podem surgir. Um exemplo é o gigantismo quando, entre outros problemas, verifica-se um crescimento fora do comum (há casos de indivíduos que passam de 2,50m), sempre acompanhado de diabetes severa, cardiomegalia e outros distúrbios que invariavelmente encurtam a vida do indivíduo (raramente atingem os 40 anos de idade). Assim, a estatura final do indivíduo depende, grosso modo falando, de sua programação genética em geral (desde que tenha alimentação adequada e níveis normais de GH). Muito do que somos está geneticamente pré-determinado como apontar para uma estatura final que nem sempre é nossa estatura desejada. Em outras palavras, se tivermos dois indivíduos normais (sem falta nem excesso de GH) e um deles for, por exemplo, 20 cm mais alto que o outro, essa diferença de estatura não se deverá a níveis substancialmente diferentes de GH, mas sim à programação genética de cada um.




Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio 
Endocrinologista – Medicina Interna 
CRM 28930


Como Saber Mais:
1. Os efeitos do hormônio do crescimento nos tecidos do organismo podem ser geralmente descritos como anabólicos (efeito construtivo)...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com

2. Embora o ganho de altura seja o melhor efeito conhecido do GH, o hormônio também exerce muitas outras funções metabólicas. O GH aumenta a retenção de cálcio e aumenta a mineralização dos ossos; aumenta a massa muscular; induz à síntese de proteínas e o crescimento de vários órgãos do corpo...
http://metabolicasindrome.blogspot.com

3. Se os níveis séricos de GH de um determinado indivíduo ainda em fase de crescimento são normais, somente haverá alteração significativa de estatura se este indivíduo receber cargas consideravelmente acima de seu nível padrão (que é normal, por hipótese)...
http://colesteroltriglicerides.blogspot.com

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Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Stephen Kemp, MD, PhD, Professor do Departamento de Pediatria, Setor de Endocrinologia Pediátrica da Universidade de Arkansas e Arkansas Children's Hospital. Editores: Arthur Chausmer B, MD, PhD, FACP, FACE, FACN, CNS, professor da pesquisa da filial, Bioinformática e Biologia Computacional Programa, Faculdade de Ciências Computacionais; C, Principal / A Informática, LLC; Francisco Talavera, PharmD, PhD, Senior Farmácia Editor, eMedicine; T George Griffing, MD, Diretor da Divisão de medicina interna geral, professor do Departamento de Medicina Interna, St Louis University; GH Research Society, Saggese G, Ranke MB, Saenger P, Rosenfeld RG, Tanaka T, Chaussain JL, et al. Ranke MB, Lindberg A, Chatelain P, Wilton P, Cutfield W, Albertsson-Wikland K, et al. Carel JC, Ecosse E, Nicolino M, Tauber M, Leger J, Cabrol S, et al. Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
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